Olá meus amores, espero que estejam bem. Quem é que já está cansado de me ouvir falar em Bridgerton?
Espero genuinamente que não estejam porque eu não me canso de escrever sobre eles, infelizmente já acabei a saga, mas ainda não publiquei todas as opiniões, por isso ainda vão ter que levar comigo.
Avaliação: ★★★★☆
Sobre o livro:
Este livro conta-nos a história de Gareth St. Clair e Hyacinth Bridgerton. Tudo começa quando o irmão de Gareth morre e ele passa a ser o único herdeiro da fortuna do pai.
Infelizmente, o pai de Gareth não tem o filho em grande estima, para falar a verdade até o odeia.
Apenas resta a Gareth um velho diário escrito pela sua avó paterna, um diário que possivelmente contem alguns segredos sobre o passado e até a chave para o seu futuro, o problema é que ele está escrito em italiano… Uma língua que ele não domina de todo.
É aqui que entra Hyacinth, que apesar de não dominar totalmente a língua, não se nega a um desafio por isso decide ajuda-lo.
Opinião:
Confesso que custei a entrar na história, senti que este livro inicialmente não foi tão envolvente, mas mesmo assim insisti e quando dei por mim já estava a simpatizar com os personagens e até a torcer por eles.
Não foi o livro que mais gostei, mas ainda assim, achei que foi um livro divertido, irónico e com o romantismo que a Julia Quinn já nos habituou.
Em “Aquele Beijo” temos a oportunidade de ver dois personagens que fogem aos padrões da época, e acredito que foi quando me apercebi disso, que comecei a ficar mais interessada e empolgada com a história.
Hyacinth é diferente de todos os irmãos, acredito que pelo facto de ter nascido pouco após a morte de Edmund (seu pai), ela tenha sido criada de forma diferente sendo ainda mais protegida pela mãe. Acho que isso moldou a sua personalidade, tornando-a assim na jovem que não mede as palavras, que é irónica, divertidas sobretudo astuta.
Ela é linda, e por ser uma Bridgerton já recebeu ofertas de casamento, mas nenhuma de um homem suficientemente digno, segundo ela, para ser feliz precisa de encontrar um homem que seja igualmente divertido e bem disposto.
Adorei que neste livro tivéssemos mais próximos de Lady Danbury, que é uma personagem super engraçada e que é muito chegada a Hyacinth, talvez por terem a mesma personalidade indomável.
Lady Danbury é avó de Gareth por isso acaba por servir aqui de casamenteira, o que eu achei imensa graça porque apesar da audácia que Hyacinth possui, não consegue fazer frente a esta senhora, muito pela admiração e carinho que sente por ela.
Tudo começa a ficar mais interessante quando ambos começam em busca de pistas do diário e Gareth com a sua maneira de ser divertida, amorosa e carinhosa vai derrubando certos muros de ela construiu, porque apesar dela ter uma personalidade forte, tem medo de não ser aceite por ser diferente.
Acaba por ser um romance diferente do que vimos nos livros anteriores, pois as personagens são fora do padrão, continuamos a ter os dramas familiares e neste volume também conseguimos observar algum mistério e muita diversão.
Em suma gostei muito do livro, como seria de esperar de uma fã de Julia Quinn. Não foi o meu favorito, mas acabei por me apegar muito ao casal e ficar a admirar ainda mais Hyacinth e Violet, que neste livro acaba por ter muito destaque visto que é muito próxima da filha, existem muitos diálogos amorosos entre elas e consegui ainda dar mais ênfase ao que achava: Violet Bridgerton é a melhor mãe literária.
Espero que tenham gostado!
Até breve.
Com amor,
Raquel | Romances na Mala
Deixe uma resposta