Olá meus amores, espero que estejam bem. Hoje trago-vos a minha opinião sobre um livro que estava super ansiosa por ler, finalmente temos em Portugal o livro “Tudo o que somos juntos”. É a continuação de “Tudo o que nunca fomos“, um livro lançado em Portugal em 2020, e editaram a segunda parte no mês passado.
“Tudo o que nunca fomos” fez parte do meu top 10 do primeiro ano de bookstagram.

Avaliação: ★★★★★
Sobre o livro:
“Tudo o que somos juntos” é a continuação da magnífica história de Axel e Leah, um casal que se viu obrigado a ficar separado durante três anos.
Leah, após muito sofrimento, está prestes a concretizar um dos seus maiores sonhos: expor numa galeria. E Axel não pode deixar de participar nesse momento.
Apesar de já se terem passado três anos, as memórias ainda continuam presentes na mente de ambos, e ela tem que tomar decisões que pode dar tudo.
Opinião:
Durante o último ano tive tempo para idealizar mil e um desfechos, mas nada se assemelha ao que aconteceu em “Tudo o que somos juntos”.
Neste livro, temos oportunidade de conhecer uma Leah muito mais forte, independente e com as ideias um pouco mais organizadas.
Senti que o Axel de início continuava o mesmo, porém, conforme ia avançando na leitura percebi que ele estava muito mais maduro e capaz de enfrentar os seus fantasmas e lutar pelo que quer.
Apesar de sentir que Leah estava muito mais madura, comecei a sentir que havia muita falta de ação por parte dela. Tornou-se uma personagem mais ponderada, ao contrário do livro anterior. Por isso, acabei por apreciar mais o desenvolvimento que houve na personagem masculina, que teve uma evolução crescente e muito bonita.
Estes dois livros são incríveis e emocionei-me várias vezes durante a leitura, principalmente no primeiro livro. São livros que abordam temas profundos e importantes, como o luto, a ansiedade, o medo do futuro, do perdão. Apesar de haver um romance lindo que envolve estes temas, acabamos por ter uma perspetiva muito crua do que é crescer, começar a tomar as próprias decisões e com isso traçar o nosso caminho.
Uma das partes que mais gostei no livro, foi o Oliver, irmão da Leah, admitir que esteve errado em separa-los. Ele é uma personagem que tem um grande peso tanto para Axel como para Leah e penso que essa atitude também acabou por influenciar a história.
Em suma, é uma história incrível, carregada de emoção, cor, pintura e música. “Tudo o que somos juntos” é carregado de arte, e a escrita da autora torna a leitura ainda mais viciante que nos faz apaixonar, emocionar. Não há melhor forma de descrever, apenas leiam!
Com amor,
Raquel | Romances na Mala
Este e o primeiro estão na minha wishlist 😀